domingo, 30 de maio de 2010

Marketeira de Araque

Fiz cadeiras de marketing na faculdade e adorava. Como esse final de semana meu filho foi passar com o pai dele, estou numa fase produtiva para extrapolar a minha criatividade, resolvi dar um up grade no meu bloguinho querido. Com vocês as propagandas do meu blog. Não vale rir hein? Isso é um trabalho sério.




E aí? Ficou bom? Deixei o Washington Olivetto no chinelo "nénão"? Cof, cof, cof...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Conte-me sobre seus pais...

Fazer análise é fantástico! Estou adorando remexer lembranças num velho baú e descobrir que cada minuto das minhas atitudes tem efeitos alarmantes daqui um tempo. Descobrir que aquela chateaçãozinha que me magoou a algum tempo atrás não foi algo banal, mas algo bem grave que me feriu como ferro em brasa. A dor passou, mas a marca ficou. E cada vez que eu olhar para a marca na minha alma, vou lembrar do momento vivido e isso vai me causar sofrimento. Então o que devo fazer é resgatar essas velhas lembranças e resolvê-las dentro de mim, como se fizesse um tratamento para retirar a marca da pele para que eu não tenha mais que olhar pra ela e lembrar do que me feriu.

É um conjunto de técnicas psicoterápicas que visam elucidar as conexões entre componentes inconscientes no processo mental com a finalidade de alcançar a eliminação do que nos incomoda. A nossa alma começa a ficar leve.

Começamos a perceber que devemos nos libertar do que ficou para trás e olhar para frente. Devagar e sempre. Um passo de cada vez. E a cada dia vamos nos sentindo mais fortes, mais livres do que nos perturba a alma.

É como se você diluísse o problema aos poucos com água pura e cristalina. E num certo momento diluísse tanto que ele se dissolve e termina. Estou adorando. Estou encantada. Descobri que tenho alma e ultimamente estava dentro de um corpo que caminhava por aí sem ela. Descobri que tenho um perfil bem resolvido que busca estar sempre em sintonia com a felicidade. Não me permito ser infeliz. Apenas isso.

Descobri que as pessoas que me importam e que me amam de verdade estão do meu lado aconteça o que acontecer. E quem não me interessa, quem não tem a menor importância na minha vida nunca vai entender absolutamente nenhuma atitude minha, vai criticar, inventar mentiras, machucar... Então realmente não me importa as aparências, me importa a essência. O meu interior. A minha sensação de paz.

Mas fazer análise resgata traumas de infância. É um confronto entre os seus pais e você. Cada detalhe do teu passado é importante e algum bloqueio muito forte pode estar diretamente ligado a fatos, até mesmo quando estávamos no útero materno.

Acho que entendi por que sou assim. Autêntica, “fora da casinha”, falo o que penso e sou incrivelmente debochada que em certas horas até eu mesma fico com nojo de mim. Guria mais chata! Nem todo mundo gosta de piadinhas fora de hora. Tenho vontade de gritar: “CASTABOCA” pra mim mesma. Sei lá. Preciso disso para viver. É como se meu corpo precisasse de uma energia que vem da gargalhada para se mover. Minha música tema poderia ser diversão é solução pra mim. As fotos abaixo explicam tudo. Meus pais. Eles são os culpados.

Pôxa que coxa! Gostei da bota... Do meu pai.

Pôxa que coxa II! Bem que eu podia ter herdado as coxas da minha mãe. Mas meu corpo foi geneticamente modificado e fiquei com as coxas do meu pai. Broxante!

E depois a fora da casinha sou eu? Minha mãe e meu avô materno. Especificamente nessa foto senti vontade de perguntar para minha mãe se ela fumava maconha, mas acho que ela não faria isso se estava passando o carnaval com o próprio pai. Porém nessa época o lança-perfume era liberado. Isso pode explicar a cara de abobada.

Detalhe: Observe a criatura de outro planeta que transita ali pelo meio. Ou é a Samara Morgan ou é o floquinho da turma da Mônica disfarçado de ser humano para pular carnaval em Caçapava. Não sei você, mas eu senti medo.

Meus pais nos dias atuais... Meu pai e sua tolerância zero com gente burra e minha mãe que usa todo o tempo livre de aposentada para estudar física quântica, é totalmente vegetariana, tentando transformar as pessoas do planeta em culpados por comer um simples presunto e querendo salvar a vida das chinchilas participando de desfiles de moda com manifestações contra casacos de pele legítimos, além de lutar pela vida de todas as baleias do oceano.

E aí? Tá explicado porque eu sou assim?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Queijadinha

Queijadinha é um típico doce brasileiro, feito de queijo e côco, oriundo da culinária portuguesa e um dos poucos que não têm origem nos conventos das ordens religiosas, talvez pelo fato de ser um pecado da gula.

Porém, é extremamente doce e dois, no máximo três já deixa “enfarado” e mais do que isso começa a arranhar a garganta e dar aquela vontadezinha de “ir ali no banheiro” dar uma vomitadinha e jurar que nunca mais você vai comer côco na vida. Sabe como é... Vira o que a linguagem xula chamaria de um “treco repugnante”.

Pois bem. Separei uma, note bem, uma queijadinha na merendeira do meu filho e um saco com vinte queijadinhas para levar para o trabalho e repartir com a mulherada da minha sala. Não é que minha empregada pega o saco de queijadinhas e coloca na mochila do Guigo por engano e ele chega da escola com dor de barriga e carinha de triste e me diz:
- Mamãe, eu até tentei comer todas as queijadinhas que tu me mandou na merenda. Mas eu não consegui e minha barriguinha ta doendo.

É meus caros leitores, acho que o coitadinho acaba de adquirir um trauma gastronômico e não vai mais gostar de queijadinha pelo resto da vida. Será que o Conselho Tutelar vai me chamar por causa disso? Será que aceitam suborno em troca de umas queijadinhas?

domingo, 23 de maio de 2010

Acordando com a mamãe

Deve haver uma explicação para os filhos levantarem cedo num domingo e ir correndo para a cama dos pais...



Segundo minha psicóloga um menininho de 5 anos está na fase do complexo de Édipo e dormir com a mãe pode ser prejudicial. Talvez por isso escapar para a minha cama de manhã bem cedo seja algo tão especial para ele, visto que é algo que não está com permissão para fazer ultimamente.

Mas aí é que está o toque especial, quando não podemos ter algo que queremos muito, o pouco que conseguimos em relação a determinada coisa torna-se extremamente importante. Estamos nos curtindo mais nessa fase em que precisamos um do outro para superar um período de transição em nossas vidas.








Sinto o Guilherme mais perto de mim. É diferente. Me preocupo muito mais agora do que antes. Meu foco está todo nele.





Sinto que dia após dia vamos descobrindo novos caminhos juntos. De mãos dadas. Eu ensinando as coisas básicas que uma mãe deve ensinar e ele me ensinando a ser mãe e principalmente a ser forte e feliz.
Podemos atirar um leite numa mamadeira e entregar para uma criança tomar com a consciência tranquila de que estamos alimentando um filho. Mas podemos também envolvê-lo no preparo das refeições tornando um simples café da manhã um banquete especial recheado de amor, carinho, afeto e atenção.

Uma mãe não existe só para manter seu filho bem nutrido, ela deve manter seu coração aquecido, sua alma tranquila e seus sonhos possíveis...

Sim, seus sonhos possíveis... Todos eles. Num avião ou em um balão, apenas usando a imaginação. Lá... Nas estrelas... Voando num foguete colorido, pulando de estrela em estrela e ensinando que nada é impossível.


Lá, entre os dinossauros... Lutando como um tiranossauro Rex, defendendo o seu ponto de vista, mostrando que a vida é bem vista aos olhos de quem sabe ver. Ensinando o filho a viver, sem medo de enfrentar os perigos. Provando que devemos ousar para conquistar sem medo de errar.


Mas mãe também serve para impôr limites. Delegar responsabilidades. Desenvolver habilidades. Sem pena ou exitação. O filhinho da mamãe será mais forte, sabendo que tem norte e sabendo ouvir um não.

Participar das tarefas domésticas, ver que tem antes e depois.
O depois vale tanto à pena... Fica tudo arrumadinho. Ali está o nosso ninho bem cheiroso e arrumadinho.





quinta-feira, 20 de maio de 2010

Frase do dia


Mudança

Eu adoro essa palavra. Estou em constante mudança. Aliás, como diria Raul Seixas, “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”. Sinto-me em fase de transição. Algo está acontecendo comigo caros leitores, a minha mudança está sendo interior e bastante profunda.

Já mudei diversas vezes a cor do cabelo, já mudei de apartamento, de lugar na mesa, de lado na cama. Mudei de solteira para casada, agora de casada para solteira, de filha para mãe, de sobrinha para tia. Mudei de magra para gorda e de gorda para magra de novo. Mudei de emprego e de carro. Mas de uma hora para outra comecei a analisar de perto a palavra transformação. Transformar sentimentos ruins em bons, abstrair da minha mente pessoas que não valem à pena.

É difícil abstrair coisas ruins. Estamos mergulhados num mar de notícias pesadas e negativas o tempo todo. Adoraríamos que não existisse “gentalha” fofoqueira em nossa volta, notícias ruins na televisão e todos fossem felizes e realizados, mas infelizmente isso parece impossível.

Percebi que não adianta ficar tentando mudar as pessoas, tentando preencher lacunas de suas vidas enquanto deixo lacunas na minha em aberto. Eu vou cuidar de mim, do meu filho, dos meus pais e do meu nariz. Se todos estiverem bem, transmitirão somente coisas boas ao meu redor e assim conseguiremos “contaminar” muita gente com nossa energia positiva.

E você? Olhe para o seu semblante no espelho. Sozinho, sem "maquiagens", sem precisar disfarçar nada para ninguém. Apenas olhe e tente penetrar no seu olhar até se transportar para dentro dos seus sentimentos. O que você é? O que você está transmitindo para os outros é real? É você mesmo? Você está feliz? Você está realizado? Você está fazendo o bem para os outros naturalmente por que está se sentindo bem e recebendo de volta boas vibrações ou está atrás de uma máscara fazendo gracinha para os outros rirem enquanto teu coração grita que tua vida estagnou? E aí? Será que vale a pena perder tempo de vida com algo que te consome, que te entristece e que te faz se sentir dentro de um corpo sem alma?

Você é aquilo que atrai. E não adianta fingir que não é contigo porque é. É a sua vida e só você pode tomar alguma atitude para mudar. Mudar é bom. Mudar é necessário e nunca é tarde para que isso aconteça. Mas sei lá... Cada um sabe onde o sapato aperta. A diferença é que uns atiram o maldito sapato longe e outros ficam cultivando calos dolorosos por anos a fio.

Sorria, você está na Bahia!

Lá estava eu no Pelourinho ao som do Olodum quando de repente pela milhonésima vez aparece um vivente querendo me "socar" colarzinhos... Nós gaúchos somos muito educados e não conseguimos fazer aquelas caras de cheios e empinar o nariz olhando com cara de nojo para o lado... Nãnãnãnãnã... A gente tem sempre que inventar uma desculpinha do tipo:
- Bah! Acabei de comprar de outra pessoa senão comprava de ti...
Ou então:
- Bah guri! Só tenho cartão de crédito, tu aceitas?

Enfim, ficamos alguns minutos na difícil tarefa de não magoar um vendedor chato dos infernos que quer socar fitinha do nosso Senhor do Bonfim até dentro da nossa orelha se der... Mas aprendi uma lição, quando alguém vier pedir algo, você olha com os olhos arregalados para o vivente e pede (quase implora) por um real para uma pobre turista comprar mais cerveja. Fiz isso e funcionou. Sacodia a camiseta do vivente pedindo dinheiro e ele acabava ficando sem jeito e fugindo de mim. Lá pelas tantas, eu fiquei com pena e disse:
- Tu poderias tirar uma foto comigo para selar a nossa amizade?
Ele aceitou. Porém mais dois amigos ficaram com ciúmes e vieram correndo tirar mais uma foto.
Isso deve ter uma explicação científica, pois misteriosamente o Pelourinho inteiro desceu a ladeira para tirar foto e quando menos percebi lá estava eu parecendo a Ivete Sangalo e seus bailarinos em pleno Pelourinho tomando conta da situação.
U-hu! Eu adoro causar! Oigaletê gaúcha véia... Tô mais fiasquenta que a Vanusa cantando o hino nacional... Já viu isso no youtube? Se não viu, vai correndo ver para complementar as tosquices que você viu no dia de hoje depois de passar por aqui.

Não sei você, mas eu simplesmente a-do-rei. Para mim essas foram as melhores fotos porque refletem exatamente a alegria que contagia quando se está na Bahia.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Juntos sim. Grudados jamais.

É incrível como algumas pessoas se anulam depois que casam. Perdem a noção e o senso do ridículo muitas vezes. Deixam de estudar, abandonam seus empregos, abdicando de sua independência financeira. Sentem como se os cônjuges fossem propriedade particular, um objeto, algo feito para exibir por aí como um troféu ou pior, uma bengala, alguém em quem se apoiar para sobreviver.

Num casamento, devemos servir de apoio sim, mas fortalecendo o outro. Devemos ter o nosso próprio espaço, o nosso próprio tempo. Fazendo do outro um companheiro agradável para nos acompanhar durante o nosso caminho, aquele que vai deixar tudo mais colorido, mais florido, mais alegre. O que não quer dizer que temos que alterar a rota traçada por causa disso.

As fraquezas nunca vão deixar de aparecer, pois independente de qualquer coisa somos humanos e estamos suscetíveis a carências, a intolerância, a inseguranças entre outras coisas. O que devemos observar é o quanto pequenas atitudes chatas pesam na balança da relação, pois de repente está pesando muito mais para um lado do que para o outro e a situação fica insuportável. Devemos procurar o equilíbrio. E ele está lá, dentro de nós. Mas só será atingido depois daquela conversa franca num momento de insônia a dois.

O casal não precisa ficar grudado o tempo inteiro, cada um tem sua vida e suas preferências. A frase que falamos na igreja diante do padre deve ser alterada para “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-te e respeitando-te enquanto a minha paciência achar que é conveniente”. Daí sim, podemos entender melhor a situação que nos espera diante do altar.

Nessa vida ninguém é de ninguém e podemos escolher quem realmente vale à pena. Com amor, afeto e respeito à individualidade. Pena que nem todo mundo pensa assim. Preferem viver infelizes para sempre até que a morte os separe. A vida é muita curta para escutar música ruim e ficar grudado em gente assim. Pelo menos é o que eu acho.

Excesso de Sinceridade


Meu filho e eu conversando no banho:
- Mamãe, tu viu que tu tá diminuindo de tamanho?
- Não é que eu esteja diminuindo meu amor, tu que está crescendo...
- Ah! Entendi... Então tu tá engordecendo né mãe?
E ali fiquei eu terminando de passar shampoo nos cabelos e pensando numa resposta... Melhor ir correndo para uma academia.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Papo Cabeça

Em certos momentos sentimos necessidade de rever o que passou para ajustar os ponteiros do relógio da vida. Para alguns britanicamente acertado, para outros quase parado. O difícil é saber por onde começar. Lá começam as promessas de dietas, as promessas de economizar para comprar aquele sonho, mudar de casa, de lugar, de cor do cabelo. Seja o que for, lembre-se de que a vida está onde pulsa e nem sempre esse pulsar está onde prevíamos ou imaginávamos. Devemos prestar atenção no que nos faz feliz, já que em toda a nossa vida, somos os únicos responsáveis pela nossa felicidade. Nossas escolhas é que vão determinar isso.

Mudar a rota não é vergonhoso. Vergonhoso é não sair da zona de conforto preocupado com o que os outros vão pensar ou dizer. Podemos mudar sim, de uma hora para outra assim do nada às quatro horas da tarde de uma quarta-feira. Podemos decidir o final de um ciclo. Um recomeço. Um momento onde percebemos que a cada dia que passa perdemos tempo de vida e aprendemos muito com isso.

Segundo a monja budista Coen Sensei, “O que nos causa sofrimento é nos enrijecermos com a idéia de que “tem que ser assim” quando, na verdade, há uma razão para que seja de outra maneira”. É difícil quebrar paradigmas. É difícil aceitar o que saiu dos velhos planos. Mas talvez seja mais difícil ainda continuar insistindo em algo que não nos faz feliz, por não aceitar a mudança que se faz necessária em nossa vida.

Tem uma frase que li por aí e acho apropriada para finalizar esse texto: “Aceite o fluxo. Hoje você pode ser rio, amanhã fundir-se ao mar e depois virar chuva”.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A inércia do amor

É preciso uma atitude interna. Parar, refletir, respirar, escutar o que o coração diz. Dificilmente conseguimos prestar atenção no que ele diz, porque o cérebro não deixa. Fica gritando mais alto. E nessa guerra de quem grita mais alto ficamos nós, no meio da confusão sem saber se escuta o coração ou a razão.

O som do silêncio proporciona um processo de transformação e autoconhecimento. As mudanças tem que ser feitas com muita sinceridade para que a alma fique realmente tranquila. Não adianta sair por aí enganando a si próprio sobre questões que surgem no decorrer do tempo. É difícil conviver em paz com nós mesmos e com a realidade que nos cerca.

Somos vaidade, mesmo sabendo que isso não tem valor algum. Somos imagem, mesmo sabendo que o que importa é a essência de cada um. Somos aquilo que queremos ser, diante do que construímos, do que almejamos, do que alcançamos. Somos o que nossas atitudes nos transformam. Somos um pouco de tudo aquilo que um dia pensamos em ser e até mesmo aquilo que não gostaríamos de ser.

Podemos nos encontrar sozinhos no meio da multidão e não saber para onde ir mesmo tendo uma casa para voltar. Podemos sentir que algo se perdeu em meio a tantas alegrias e realizações que aos poucos foram sufocadas pelo descaso, indiferença, carência afetiva, ganância e solidão.

Bens materiais, grandes planos, dinheiro, posição social, carros do ano. De repente você se dá conta que nada disso tem valor quando o coração está vazio de sentimentos que te façam vibrar. De repente você se dá conta que nada mais faz sentido dentro de você se o coração não estiver batendo a ponto de você escutar. A ponto de te fazer flutuar e suspirar sentindo o amor no ar.

A chave pra tudo está no amor. Negligenciamos os cuidados com ele quando ficamos cegos por questões que se afastam da nossa essência. Quando estamos amando conduzimos o trabalho sem excessos porque não vemos a hora de estar perto do ser amado, conseguimos manter aquela dieta equilibrada porque muito provavelmente estamos ocupados fazendo algo que nos dê prazer com nosso amor, conseguimos fazer planos, querer melhorar, crescer para poder ser sempre admirado por quem se ama e manter isso aceso por muito tempo. Somos melhores quando amamos e ficamos mal quando o coração está machucado. Nada funciona direito quando apenas essa questão está em jogo. Você consegue superar tudo quando está bem no quesito relacionamento, mas não consegue se concentrar em nada quando o coração está ferido.

Acabe com todos os parasitas a tua volta, tudo que sugue tua energia. Elimine tudo que te causa sofrimento. Procure sentir paz. Reordene seus pensamentos. Defina seu foco. Perdoe o que passou e não se culpe por nada. Você precisa reagir e se abrir para o novo. E através do tempo encontrar tuas respostas.

Enquanto a tristeza estiver ocupando teu coração, não haverá espaço para os sentimentos bons. É hora de reagir e decidir se você quer ou não transformar sua realidade. Pergunte a si mesmo se está bom do jeito que está e se não estiver, o que deve mudar. Mas não depende de ninguém além de você mesmo. Os teus resultados dependem das tuas ações. E a hora é agora.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O que me falta


Em um dos comentários que recebi li algo assim: O que lhe falta? Uma mulher que aparentemente tem tudo... O bom da vida é ser eternamente insatisfeito. Estar em constante movimento em busca de algo novo simplesmente para se sentir vivo. Não no sentindo de estar com os olhos abertos e vivendo um dia de cada vez, mas sim por sentir o coração pulsando, os olhos brilhando e entusiasmo de viver. Você já passou por uma fase onde de repente assim do nada sente uma espécie de depressão instantânea? Sei lá, uma tristeza profunda sem motivo algum que te abate e te deixa pra baixo. Então você se dá conta de algumas coisas que te fazem ficar assim e começa a refletir sobre elas e sobre seus atos e atitudes. Decide mudar sem saber por onde começar para sair dessa situação. Começa a repensar que deve ser mais calado, menos impulsivo, mais reservado, menos possessivo. Começa a imaginar o que acontecerá se você mudar o trajeto da casa para o trabalho, que se dormir mais cedo vai se sentir mais disposto e que se viajar por lugares diferentes irá descobrir novas coisas. Novas maneiras de encarar a vida. Mas enquanto você pensa que deve mudar, a tristeza estranha continua lá, bem abancada no meio do seu peito e resolve se esparramar e permanecer por ali. Mas o que é que ela está tentando dizer? Até que ponto devemos permitir isso? Então você decide reagir. Tira antigos projetos da cabeça e aperta a tecla enter do cérebro para começar a realizar. Olha para as paredes da casa e decide mudar a cor, os móveis de lugar, a sua maneira de sentar por ali. E você se pergunta: Mas porque eu sempre sento nessa cadeira da sala de jantar? Porque eu não experimento aquela outra ali? Alguém está me impedindo? Não... Mas você se acostumou com a cadeira de sempre e acaba sentando sempre ali. E não só isso como diversas outras coisas que fazemos sem nem ao menos perceber. Estar feliz não significa estar de acordo com tudo que acontece. Eu nunca estive tão disposta a ser surpreendida. Quero saber o que existe por trás de um bom emprego, uma vida tranquila numa cidade do interior em meio a viagens ocasionais em família tirando fotos lindas de porta-retrato. Um filho lindo de olhos verdes e meus amigos que me fazem sentir uma pessoa divertida e me dão verdadeiros motivos para querer viver mais e mais. Existe algo mais por trás disso tudo... Eu só quero ter acesso.

domingo, 9 de maio de 2010

Pais & Filhos

A relação entre pais e filhos é complicada. Quando nascemos podemos ser desejados ou rejeitados. Filho desejado já é difícil de criar, entender, ensinar, disciplinar. Só não é difícil amar, e é esse amor que faz toda a diferença. Somos adultos repletos de reflexos da criação de nossos pais.

Tenho exemplos ao meu redor de pessoas que foram muito desejadas e muito amadas e hoje são adultos extremamente bem resolvidos em suas vidas. Tenho exemplos de filhos rejeitados na gravidez, mas extremamente amados após nascerem. Porém ter nascido de “surpresa” sem planejamento, criou situações em que eles sentiram a rejeição de terem nascido fora de “hora”. Esse sentimento, mesmo que no subconsciente, se reflete nos adultos problemáticos e sem norte na vida.

Percebo alguns pais querendo recuperar o tempo perdido e sem entender o porquê seu filho o rejeita ou é grosseiro. A resposta está na cara. Ele nunca soube ser diferente porque foi criado assim. Quando criança foi rejeitado e tratado com grosserias, como pode agora alguém querer que ele seja diferente?

Não estou aqui para julgar ninguém, só gostaria de registrar uma coisa que tenho observado durante algum tempo em minha vida e que procuro fazer com o meu filho. Transmitir todo o amor que eu sinto demonstrando todos os dias o quanto ele é importante para mim. Beijar, abraçar, sentir o cheiro, que aliás é o melhor cheiro que existe, o cheiro do filho, o cheiro da criatura que saiu de minhas entranhas, um ser humano cheio de sentimentos e que depende totalmente de mim para ser um adulto feliz e bem resolvido na vida.

Não adianta adolescentes se rebelarem contra seus pais por qualquer coisa. Um dia eles também serão pais e então entenderão o verdadeiro significado do amor. Dizer não, colocar regras, impor limites, mandar escovar os dentes, controlar os horários de alimentação, torrar o “saco” porque se passou da hora de chegar em casa. Isso é amar. Isso é se preocupar com o ser mais importante que existe.

Isso é dizer: EU TE AMO MEU FILHO, POR ISSO QUERO QUE VOCÊ SEJA O MELHOR NA ESCOLA, QUERO SABER ONDE VOCÊ ESTÁ, COM QUEM ESTÁ E O QUE ESTÁ FAZENDO. QUERO QUE SE ALIMENTE BEM E QUE ESTEJA SEMPRE BEM DE SAÚDE. SE PUDESSE SERIA SEU ANJO DA GUARDA DE PLANTÃO PARA LHE POUPAR DOS TOMBOS DA VIDA, MAS NÃO POSSO, ENTÃO TENTO TE PROTEGER DA MINHA MANEIRA.

Pena que a gente percebe isso muito tempo depois e infelizmente algumas pessoas quando descobrem o verdadeiro sentido da difícil relação entre pais e filhos, acaba sendo tarde demais e não dá mais tempo de resgatar as mágoas desnecessárias que formaram lacunas enormes em suas vidas.

E o vazio fica lá, para sempre em seus corações. Sorte de quem tem tempo, como eu, para pedir desculpas por ter sido uma adolescente intolerante e “surda” e poder dar um abraço bem apertado em meus pais e dizer: EU AMO MUITO VOCÊS. OBRIGADA POR NUNCA TEREM DESISTIDO DE MIM.

Como diria Renato Russo:
“Você culpa seus pais por tudo. Isso é absurdo. São crianças como você. O que você vai ser quando você crescer.”


P.S.>Aproveito para desejar um feliz dia das mães a todas as mamães!


E lá estava eu, realizando o sonho de ser simplesmente... MÃE!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Naufrágio

Meu filho adora brincar na banheira com os mais diversos brinquedos e até mesmo objetos que não poderia sequer tocar, como as minhas adoradas velas aromáticas que ele insiste em quebrar. Peguei-me pensando numa maneira de tornar o banho mais divertido e atrativo para evitar aqueles patinhos de borracha que se enchem de limo e acabam soltando “gulesmas” dentro da água depois.

Procurei na internet por navios, barcos, bote inflável de brinquedo. Encontrei um muito legal e confesso que balancei com o preço em questão. Acabei decidindo comprar o produto mesmo achando um absurdo cobrar e pior do que isso, pagar aquele valor por um simples brinquedo. Mas como, quando a gente ama não pensa em dinheiro só se quer amar, cometi esse pequeno “desatino”.

Imaginei os olhinhos brilhantes do meu gurizinho ao abrir o presente e poder brincar na banheira de navio pirata, com direito a jangada extra, espadas, canoa, canhões, jacarés, tubarões, barril de pólvora, papagaio, ajudantes mal encarados e é claro o próprio pirata. Lá estava eu imaginando nossas diversas versões de histórias tornando nosso banho o momento mais divertido do dia.

Após uma semana de expectativa total, o pacote chegou pelo correio. Estava ansiosa para ver meu filho abrir o brinquedo e antes mesmo de mostrar já liguei a banheira para começarmos nossa super “Missão Pirata”. A banheira encheu, fiz uma alta narração sobre a vida nos oceanos e os perigos marítimos.

Lá estávamos nós, animados com a nova brincadeira que estava por vir. Quando colocamos o navio na água, ele simplesmente afundou. Não acreditava no que meus olhos viam. Tentava equilibrar aquela “m...” na água e não conseguia. Senti como se meu estômago tivesse esquentado quando lembrei do valor que viria na fatura do cartão de crédito por um brinquedo inútil que não bóia na água embora seja um navio.

Naquele dia brincamos de navio naufragado. O pirata teve que se virar na beira da praia mesmo. E eu? Fiquei com cara de palhaça querendo matar o vivente que fabricou um super Navio de brinquedo com rodinhas. Sim, descobri depois que haviam rodinhas no casco. E casco nos pés do burro que fabricou o navio e da burra que o comprou.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Mal Entendidos


A comunicação entre as pessoas é uma coisa fantástica. Uma mesma palavra pode ter vários significados. Quando mistura a palavra em inglês com a pronúncia parecida com português a coisa complica de vez.

Veja a conversa de msn que recebi do meu colega Marcel:

Marcel diz:
realiza a cena
eu no computador
trabalhando
concentrado
e uma colega falando alto no meu ouvido
"É NO COOL NÉ MARCEL ?????"
"É NO COOL ??"
com o controle do ar condicionado na mão

Marcel diz:
aHUIAHiuahaiuHAIUa
até me assustei

Renata diz:
E eu adorei! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk