domingo, 23 de maio de 2010

Acordando com a mamãe

Deve haver uma explicação para os filhos levantarem cedo num domingo e ir correndo para a cama dos pais...



Segundo minha psicóloga um menininho de 5 anos está na fase do complexo de Édipo e dormir com a mãe pode ser prejudicial. Talvez por isso escapar para a minha cama de manhã bem cedo seja algo tão especial para ele, visto que é algo que não está com permissão para fazer ultimamente.

Mas aí é que está o toque especial, quando não podemos ter algo que queremos muito, o pouco que conseguimos em relação a determinada coisa torna-se extremamente importante. Estamos nos curtindo mais nessa fase em que precisamos um do outro para superar um período de transição em nossas vidas.








Sinto o Guilherme mais perto de mim. É diferente. Me preocupo muito mais agora do que antes. Meu foco está todo nele.





Sinto que dia após dia vamos descobrindo novos caminhos juntos. De mãos dadas. Eu ensinando as coisas básicas que uma mãe deve ensinar e ele me ensinando a ser mãe e principalmente a ser forte e feliz.
Podemos atirar um leite numa mamadeira e entregar para uma criança tomar com a consciência tranquila de que estamos alimentando um filho. Mas podemos também envolvê-lo no preparo das refeições tornando um simples café da manhã um banquete especial recheado de amor, carinho, afeto e atenção.

Uma mãe não existe só para manter seu filho bem nutrido, ela deve manter seu coração aquecido, sua alma tranquila e seus sonhos possíveis...

Sim, seus sonhos possíveis... Todos eles. Num avião ou em um balão, apenas usando a imaginação. Lá... Nas estrelas... Voando num foguete colorido, pulando de estrela em estrela e ensinando que nada é impossível.


Lá, entre os dinossauros... Lutando como um tiranossauro Rex, defendendo o seu ponto de vista, mostrando que a vida é bem vista aos olhos de quem sabe ver. Ensinando o filho a viver, sem medo de enfrentar os perigos. Provando que devemos ousar para conquistar sem medo de errar.


Mas mãe também serve para impôr limites. Delegar responsabilidades. Desenvolver habilidades. Sem pena ou exitação. O filhinho da mamãe será mais forte, sabendo que tem norte e sabendo ouvir um não.

Participar das tarefas domésticas, ver que tem antes e depois.
O depois vale tanto à pena... Fica tudo arrumadinho. Ali está o nosso ninho bem cheiroso e arrumadinho.