segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Meu pé de laranja lima


Oi Renata, leio seguidamente tuas crônicas. Gostaria que vc falasse sobre PÉS, sou fissurado em pés femininos. Inclusive copiei e colei os teus que aparecem numa crônica, são lindos !!!!!

Carlos Silva
Quer saber? Eu detesto pés. Acho pé e órgão genital a parte mais feia do corpo humano. Dependendo alguns narizes e algumas vezes certas orelhas. Não gosto, ponto. Sei lá, é o designer que me incomoda.
Meu pé é bonito é? Muito obrigada mas nunca tinha reparado. Sempre achei meu dedão semelhante a um microfone e acho que meus dedos tem olheiras. Nunca imaginei que alguém um dia fosse copiar meu pé da internet. Só o que falta tu me dizer que ele está de papel de parede no teu monitor.
Tive um namorado que se apaixonou pelos meus pés, acho que ele nem gostava de mim, só ficava olhando para baixo suspirando para os meus dedos. A primeira vez que ficou comigo não segurou minha mão, mas o meu pé. Eu jantando com ele e pá, o guri se abaixava na mesa para fazer carinho nos meus pés. Demorei para me dar conta que aquilo não era normal. Tá bem, desculpa. Pra você deve ser.
Eu até pensei em me vestir com uma fantasia de pé gigante uma vez no carnaval para agradá-lo, mas tava tão quente que desisti. Já tinha até imaginado o modelito onde meu rosto encaixaria no lugar da unha do dedão e caminharia como o boneco de marshmallow dos caça-fantasmas. Será que foi porque não fiz isso que nosso namoro acabou? Putz! Não tinha me tocado, mas ainda bem que não deu certo, porque o pé dele era um horror. Ah! Lembrei! Foi por isso que eu quis terminar. Bem, não foi exatamente por isso, mas isso contribuiu bastante.
Os pés são a base do nosso corpo, que sustentam o nosso peso e que sem eles não se pode realizar a maravilha que é andar. É extremamente prazeiroso massageá-los e podemos sentir alívio inclusive de uma dor de cabeça numa simples sessão de shiatzu nos pés. (Se meu metatarso falasse me xingaria horrores porque ando de salto alto de segunda à sexta e muitas vezes nos finais de semana). Mas mesmo sendo importantes, nem sempre são bonitos. Alguns são bizarros como o pé da Daniela Cicarelli que tem seis dedos. Imagino que não deve ser nada fácil depois de uma noite tórrida de amor, perceber que a criatura que está na sua cama tem um dedo por cima do outro e que o esmalte vermelho da unha está pela metade, por exemplo.
Gosto de mãos, boca, peitos, coxa, bunda. Pé não vejo graça nenhuma. Mas isso sou eu. Você por exemplo já olha com outros olhos para um cartão postal cuja pessoa está deitada na beira de uma praia linda e tudo que você consegue ver são os pés da modelo em questão. Quer saber? Cada um com suas preferências. Gosta de pé? Se joga! É só tomar cuidado para algum ignorante não te chamar de pedófilo ao invés de pedólatra que tá tudo certo.
Um abraço e obrigada por escrever elogiando meus pés. Rico bicho!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Violência contra a mulher

Hola Renata,tenho 31 anos, sou casada e casei por amor e realmente acredito em alma gêmea rsrs sempre que posso leio seu blog, adoro sua maneira de escrever, sempre falo de seu blog e ja indiquei a muitas amigas, moro na Espanha a 4 anos tenho um filho de 3 anos,te digo isso pq me encanta qdo vc fala de maternidade, gostaria q falasse mais sobre esse tema e também sobre a violência contra a mulher aproveitando que dia 25 de novembro é o dia internacional sobre esse tema ( deixo claro q ñ sofro nenhuma agressão ao contrário rsrs).
Obrigada e siga assim... parabéns por esse dom!
Dani


Prezada Dani,

Obrigada por tuas palavras carinhosas. Saiba que sou uma incentivadora de casamentos felizes. Também acredito no amor e acho que só por isso vale a pena manter um casamento. Quanto a acreditar em alma gêmea, acredito que o que importa é que nossa alma seja preenchida com amor para complementar a alma de outra pessoa, pois quem hoje é o que tu considera a tua outra metade, amanhã pode ser substituída por outra pessoa se a alma dela estiver em sintonia com a tua. Portanto, o que existe é o amor entre duas pessoas que estão na mesma sintonia. Isso cria uma barreira onde nada de ruim entra e ficamos com a sensação de que somente aquele casal pode existir no mundo. É maravilhoso quando isso acontece. Saber que se quer envelhecer ao lado de um grande amor. Saber que aquela pessoa vale à pena e que é com ela que se quer dividir boas décadas da tua vida. O amor não tem prazo de validade. Ele pode ser pra sempre, ele pode ser efêmero. Mas ele existe, isso é fato. A melhor parte é que ele é infinito ao mesmo tempo em que se renova.

Quanto a maternidade, me considero completa pelo fato de ser mãe. Como se isso me deixasse forte, me tornasse melhor, mais humana, mais compreensiva, mais tolerante com as pessoas que me cercam. Sinto que posso morrer deixando uma continuidade. Um pedaço de mim que se tornará muito do que eu sou e através dele serei eterna.

Quanto a violência contra a mulher, sou uma defensora ferrenha das mulheres e sempre que posso escrevo para todas elas independente da idade, insisto para que sejam independentes acima de qualquer coisa. Que jamais dependam de seus maridos e que se casem considerando como base o amor, desde que sejam livres financeiramente.

Infelizmente, muitos homens por sustentarem suas esposas, acreditam que são proprietários delas. Mesmo sabendo que o trabalho da dona de casa é infinitamente mais desgastante que o trabalho fora de casa. As mulheres assumem diversos papéis para fazer um casamento funcionar, onde os filhos são bem cuidados e os maridos podem assumir com mais liberdade seu trabalho porque podem contar com o apoio das esposas para cuidarem desses filhos, enfim... A mulher só é valorizada quando é independente. Quando precisa do marido para qualquer situação que envolva dinheiro, faz com que esse marido tenha uma sensação de poder sobre ela e com certeza isso facilita muito uma situação de violência doméstica.

A partir do momento que a mulher é independente, ela se fortalece perante o marido e isso impõe respeito dentro de casa. Faz o marido perceber que eles estão juntos por que se amam, e que se uma das partes não contribuir para a felicidade do casal, esse casamento pode acabar e ele vai ficar sem a mulher que casou.

O posicionamento da mulher em relação ao marido é fundamental num caso de violência doméstica. Hoje em dia não há mais espaço para aceitar calada um marido violento dentro de casa. Existe delegacia da mulher, existe lei Maria da Penha que protege as mulheres de maridos agressivos que se chegarem num raio de 50 metros poderão ser presos, existe denúncia anônima, existe meios de se proteger de monstros que se acham no direito de bater numa mulher só porque um dia teve uma relação com ela.
Cabe a nós mulheres não permitirmos sob nenhuma hipótese que qualquer pessoa agrida fisicamente nosso corpo, por mais que se goste dela. Antes de gostar dos outros, temos que gostar de nós mesmas e só seremos respeitadas quando nos fizermos respeitar. Seja com atitudes, seja com a ajuda de outras pessoas. O que não se pode admitir é ficar calada por medo de denunciar quem não merece um pingo de consideração.
Vejo meninas adolescentes sonhando com um casamento antes mesmo de sonharem com um diploma. Vejo o desejo da maternidade aflorando, querendo viver a vida de um novo ser, antes mesmo de viverem suas próprias vidas, estudando, tendo uma profissão, adquirindo coisas através de si mesma. Talvez pela falta de noção do que a espera lá na frente, talvez pela falta de informação. Mas se de alguma forma, minha escrita ajudar uma só mulher a mudar o rumo da sua vida de maneira positiva, já terá valido a pena ter feito esse blog.

Obrigada por escrever e continue se escondendo aqui comigo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Empregadas Canalhas

Ola Renata, tudo bem? Sou leitora do seu blog e me divirto demais com todas as suas histórias... Como vc pediu perguntas, q tal falar sobre empregada doméstica? Vc tem? Como lida com ela?

Daniela Takemura


Olá Daniela... Empregada doméstica? Hummmmmm... Todo mundo tem uma boa história para contar de uma. Se eu tenho? Bem, na verdade eu tenho um anjo da guarda que é praticamente minha secretária particular. Ela lembra dos meus compromissos, dos compromissos do meu filho e ainda inventa sobremesas maneiríssimas. Faz cada salada mirabolante de dar água na boca. Cuida do meu filho como se fosse dela e administra a minha casa com perfeição. É o tipo de pessoa que a gente tem que levantar as mãos para o céu e agradecer virada pra Meca.

Mas nem sempre foi assim. Passei pela mão de poucas e boas. Tive empregada fofoqueira, ladra que afanou o anel que ganhei de formatura dos meus pais, vagabunda que recebia homem na minha casa e com certeza na minha cama, que batia no meu filho, que comia o iogurte junto com ele, que não aparecia para trabalhar, que mentia, etc... etc... etc...

Empregada canalha tem aos montes por aí. Tem aquela que queima com ferro a camisa carérrima de propósito, a que não tira a poeira direito, que espera as teias de aranha ficarem tão grandes a ponto de você pensar que o homem aranha realmente existe, a que quebra todos os copos, a que implica com o cachorro, a que não lava a louça direito, a que come seus produtos lights caríssimos e acha que é normal, a que mexe o suco com a mão, a que come tudo que enxerga na geladeira, a que sabe quanto você tem na carteira e onde está cada coisa perdida dentro da sua bolsa. Tem aquela que leva os pimpolhos dela pra sua casa e eles destroem em um dia tudo que seu filho nunca destruiu em dez anos.

E as psicopatas? Aquelas que não têm nenhum dente na boca e armam um plano secreto para destruir a patroa e se adonar do patrão. Então começam o plano colocando veneno de rato no açúcar, fazendo macumba com a cueca do patrão, porque leu naquelas revistinhas de rodoviária que babalorixá docô dutifudeu disse que fazia o amor da vida dela ser agarrado em uma semana e ela acreditou.

Muitas quebram o pé bem na época que você mais precisa da infeliz. Outras não aparecem e não tão nem aí se você está esperando para ir trabalhar e não tem com quem deixar as crianças. Mas eu desafio vocês a me dizerem que não tem uma única história para contar que envolva alvejante sanitário. Pode ser da famosa marca Q-boa. Q-bom encontrar aquela calça maravilhosa com aquela manchinha toda especial que só a Creusa pode nos proporcionar, não é mesmo?

Mas o prêmio vai para a categoria esconde-esconde. Elas são expert em esconder nossas coisas e utilizam as gavetas como se ali existissem um misterioso “arrumator desintegrator expressor tabajara”. Abrem a gaveta, enfiam tudo ali, fecham a gaveta e tudo estará organizado. Simples assim.

Aquela que liga o aspirador de pó sábado de manhã cedo quando você pode dormir até mais tarde e por mais que você peça para deixar essa tarefa para depois, ela sempre faz do jeito dela. Inclusive esse jeito é o mesmo que não sabe diferenciar as meias do seu filho de dois anos do seu marido de quarenta.

Bom mesmo é o café da manhã acompanhado das notícias quentinhas direto da laje, onde ficamos sabendo que o Robison esfaqueou a Ivonelde porque ela estava transando com dois caras da vila e o amante da Onilva descobriu. E ainda acrescentam um diálogo contando que estão cheias de hematomas porque se “pegaram no pau” no meio da rua com a mulher do ex-marido e que ta com um “raivedo” por todo o corpo. Para fechar com chave de ouro puxam aquele pigarro lá do dedo do pé e engolem enquanto você desiste do café e vai trabalhar em jejum.

Tem aquelas que adoram um velório mesmo se o defunto for desconhecido. Aquela que lamenta até hoje a morte do “Tranquedo” Neves. A que não consegue dizer pizza e sempre fala palavrão sem querer. Que adora uma fofoca e falar “ansim desse jeitu, com uns corte, aburrecida”.

Pior são as fumantes. PQP! As fumantes não dá para aturar. Você chega em casa e ela ta lá cozinhando e fumando um cigarrito véio com um dos olhos fechados mexendo a panela. Mazááááááá Cremilda hein? As que lavam as “cutrina” uma vez por ano. Que usam “alicatre”. E as que fazem lista de supermercado assim:

aseite de olívia
Sebola
Tumati
Beico

As que se apaixonam pelo novo “rome titi” que instalaram na sala. Aquelas que a mãe vive doente com trombose, istroprose, caruncho, berne, gonorréia, sífi, dor no figo, penicite, mas que sempre estão num médico dos bons que receita um antidioti daqueles que melhora até defunto.

Estou sendo maldosa? Talvez. Mas sem deixar de ser realista. Foi a Daniela Takemura que pediu. Eu apenas atendi. E você? Qual foi a coisa mais canalha que sua empregada já fez?

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ser ou não ser...

Bom Dia Renata. Vc não acha que às vezes pega meio pesado no blog? Só acho que vc como escritora deveria evitar certas opiniões próprias, só se for o teu perfil e os leitores estiverem acostumados. Pense na cultura que a maioria das pessoas possuem e se vc bater de frente com elas, acontecerá que elas passarão a te evitar.
Luis

Prezado Luis... Assim... Eu não escrevo para agradar as pessoas nem para conseguir seguidores. Escrevo o que penso e expresso a minha opinião. Posso estar equivocada às vezes e estou aberta à críticas e lamentações. Inclusive aceito mudar de opinião caso alguém me prove que estou errada e que as coisas não são bem da maneira que imaginava. Até gosto disso. Gosto de descobrir que estou errada sobre coisas que anteriormente tinha má impressão.

Mas quem não gosta do que escrevo, aconselho a não voltar mesmo, pois podem se machucar com minhas palavras, embora essa não seja a minha intenção. O que não posso me permitir é deixar de expressar o que penso porque alguém em algum lugar poderá se ofender.

Normalmente é isso que acontece né? Nos jornais, revistas e por todos os lados as pessoas são censuradas e castradas mentalmente. Suas reais opiniões são podadas para contentar gregos e troianos e isso perde a graça. Não podem expressar seus sentimentos e indignação com fatos e acontecimentos do cotidiano para não ferir nem agredir ninguém. Em nome da moral e dos bons costumes. Não falar para não se incomodar não é mesmo? É bem mais fácil. Assim todos saberão que você pensa como eles ou até mesmo acharão que você não pensa, como as amebas que apenas se desenvolvem e morrem em algum momento de suas vidas.

A graça está em nos depararmos com uma opinião diferente da nossa para nos fazer refletir sobre nossas opiniões. A questão não é se a opinião de fulano ou ciclano seja a correta, mas se for diferente da minha me fará refletir sobre minha forma de pensar e agir. Só então é possível haver um impacto que resulte em mudanças, senão seríamos todos apáticos e sem opinião própria, uns concordando com os outros como zumbis sem personalidade que não geram discussão e muito menos raciocínio lógico sobre as coisas da vida.

Desculpa Luis, mas eu sou assim quer você goste ou não. A opção é sua de digitar meu link em seu computador. Isso é o máximo que eu poderei fazer por ti, te aconselhar para que desista de entrar aqui. Não me conformo com pessoas que admitem baixar a cabeça abdicando de emitir sua opinião com medo do que os outros vão pensar. Mesmo assim, obrigada por me alertar que pessoas como eu e tu podem existir no mundo e agredir o mundo de alguém.

Ah! E sim, esse é o meu perfil e os leitores que por aqui passeiam e voltam é porque conseguem ter discernimento de que muito embora não concordem comigo, podem colher bons frutos dos meus devaneios. Nem que seja para rir da minha cara e se divertir com isso.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Vinhos

Prezada Blogueira Renata,
Estou em greve, decidi não beber mais água, somente bebo vinhos chilenos, argentinos, uruguaios e brasileiros, uns sulafricanos às vezes, um francês lá de vez em quando. Dica para a Srª escrever. Fale de vinhos, por favor.
Att. Tito Schipa


Bueno, vamos falar de vinhos. O problema é que você pediu isso para a pessoa errada. Não entendo nada sobre o tipo de uva que por sua potência e concentração vai determinar se combina mais com carnes grelhadas ou com peixes. Se me perguntar a diferença entre Chardonnay, Riesling e Gewürztraminer eu não vou saber te responder. Posso não saber o que quero da minha vida, mas sei que enóloga ou simplesmente uma sommelier eu jamais serei.

Estou reaprendendo a gostar de vinhos, meus prediletos são Concha Y Toro, Carta Vieja, Gato Negro e Santa Alvara. São encorpados, com um delicioso aroma. Esses vinhos são os que gosto de tomar atualmente, mas bem devagar, porque senão me vem a mente certas lembranças desagradáveis.

Quando tinha quatorze anos e era completamente fora da casinha (mais ainda) reunimos umas dez amigas na casa de uma delas. Estávamos prontas para ir num baile do dia dos namorados. Estava me achando linda maquiada, mesmo com aquele nariz que resolveu crescer primeiro que o resto do corpo. Era meu primeiro baile e estava pronta para entrar nele ao lado do meu namoradinho da época. Achava aquilo o máximo. Quando a bebida “de fundamento” terminou, fomos num boteco na esquina e compramos um vinho bagaceiro de garrafão de cinco litros.

Todas as meninas tomaram metade do garrafão e a outra metade eu tomei sozinha. Sério. Tomei metade sem nunca ter bebido vinho na vida. Conclusão: Vomitei a casa toda e depois desmaiei. Só lembro de acordar com a mãe e o pai da minha amiga colocando açúcar na minha boca e passando água no meu rosto enquanto meu namorado gritava que não acreditava que aquilo estava acontecendo. Eu abria os olhos e tudo que via eram várias colherinhas de açúcar e um vulto tentando enfiar glicose na minha boca. Ainda bem que eram colheirinhas... Mas que bah!

Então me levaram para casa e eu fui direto para o banheiro escovar os dentes e me limpar. Não acertava a pasta na escova e coloquei o pijama virado. Meus pais não me viram chegar, pois fiz um esforço enorme para que eles não vissem. Ao chegar no quarto lembro de ter um porta retrato que era um coração com braços e pernas e ele acenava sem parar para mim. Eu ria dele e fazia sinal de silêncio para não acordar meus pais. Quando deitei na cama o teto do quarto girava e aquilo me dava náuseas. Sentia minhas coxas tremerem. Foi horrível. Queria voltar ao normal e não conseguia. Acabei dormindo e acordei num estado deplorável no outro dia morrendo de vergonha e com uma dor de cabeça terrível. Perdi o namorado e a vontade de tomar vinho. Não podia com o cheiro nem de um simples sagu e isso se estendeu por vários anos da minha vida.

Por isso Tito, não me sinto com propriedade para falar do assunto, por que há poucos anos que aprendi a gostar de bons vinhos devido ao trauma do vinho bagaceiro que tomei na adolescência. Mas quem sabe falamos em whisky? Daí sim, o assunto pode se ampliar... Coff!!! Coff!!! Coff!!

Um brinde! Com vinho do Porto, doce e forte, como o abraço que te dou agradecendo a tua participação aqui no blog.