Nossa vida é uma sequencia de
ciclos. Fases específicas que de alguma
forma nos impulsiona para frente, para uma próxima fase, para uma nova
experiência na vida. Mas o que te faz progredir, sair de um ponto para outro
com sucesso, de modo que gere uma satisfação e uma sensação de dever cumprido?
Para responder essa pergunta,
temos que levar em consideração que cada pessoa tem um objetivo na vida e o que
para muitos seria um pesadelo, como ter vários filhos e uma família feliz, por
exemplo, para outros é plenitude. Há
também casos onde uma pessoa pode querer muito ter filhos e uma família feliz,
mas nunca encontrou a pessoa certa para fazer isso e, portanto focou em novos
objetivos, movida por outros sonhos que se tornaram possíveis no decorrer de
sua vida.
Isso nos faz pensar que para que haja
felicidade é necessário focar em si mesmo e esquecer os objetivos dos outros. Mesmo
porque as oportunidades que a vida proporciona são diferentes para cada pessoa
que existe no mundo. Além disso, cada indivíduo tem uma percepção diferente das
coisas e o que pode parecer loucura para uns, como viajar o mundo todo com uma
mochila nas costas, para outros é um sonho de consumo. Não importa. O que
importa é olhar pra si e perceber o que te move através da sua percepção das
coisas e do quanto cada escolha pode impactar na sensação de realização pessoal.
Somos movidos pelo amor, onde
fazemos planos, trocamos de cidade, de maneira de pentear o cabelo, muitas
vezes até de agir. Somos movidos pelos desafios, pelo novo, pelas escolhas,
pela busca constante de felicidade. Somos movidos pela paixão, pela sensação de
paz que aquieta o coração e orienta os pensamentos, de modo que nossas atitudes
sejam modificadas a cada dia. Somos movidos pela necessidade muitas vezes, que
nos coloca em situações de risco para que a saída da inércia seja forçada. Há
quem seja movido pelo ódio, pela vingança, pela inveja e amargura.
Na correria do dia-a-dia muitas
vezes não paramos para pensar à longo prazo e no quanto as atitudes de agora
refletirão lá na frente de maneira significativa em nossas vidas. É como aquele
médico que recrimina seu paciente para que faça exercícios e tenha uma
alimentação saudável e mesmo sabendo disso ele espera um infarto do miocárdio
para tomar a atitude que já deveria ter tomado há muito tempo.