terça-feira, 18 de maio de 2010

Papo Cabeça

Em certos momentos sentimos necessidade de rever o que passou para ajustar os ponteiros do relógio da vida. Para alguns britanicamente acertado, para outros quase parado. O difícil é saber por onde começar. Lá começam as promessas de dietas, as promessas de economizar para comprar aquele sonho, mudar de casa, de lugar, de cor do cabelo. Seja o que for, lembre-se de que a vida está onde pulsa e nem sempre esse pulsar está onde prevíamos ou imaginávamos. Devemos prestar atenção no que nos faz feliz, já que em toda a nossa vida, somos os únicos responsáveis pela nossa felicidade. Nossas escolhas é que vão determinar isso.

Mudar a rota não é vergonhoso. Vergonhoso é não sair da zona de conforto preocupado com o que os outros vão pensar ou dizer. Podemos mudar sim, de uma hora para outra assim do nada às quatro horas da tarde de uma quarta-feira. Podemos decidir o final de um ciclo. Um recomeço. Um momento onde percebemos que a cada dia que passa perdemos tempo de vida e aprendemos muito com isso.

Segundo a monja budista Coen Sensei, “O que nos causa sofrimento é nos enrijecermos com a idéia de que “tem que ser assim” quando, na verdade, há uma razão para que seja de outra maneira”. É difícil quebrar paradigmas. É difícil aceitar o que saiu dos velhos planos. Mas talvez seja mais difícil ainda continuar insistindo em algo que não nos faz feliz, por não aceitar a mudança que se faz necessária em nossa vida.

Tem uma frase que li por aí e acho apropriada para finalizar esse texto: “Aceite o fluxo. Hoje você pode ser rio, amanhã fundir-se ao mar e depois virar chuva”.