quarta-feira, 14 de julho de 2010

Momento Amy Wynehouse

Renata, Boa Tarde! Ai vai uma idéia para um assunto no mínimo curioso chamado "Fã" afinal você também já possui os seus... Até porque me enquadro assim, sou sua assídua leitora, não perco nenhuma de suas postagens... Divirto-me horrores lendo tudo que escreve. Então... fala ai pra gente! Bjs
Roberta Almeida



Oi Roberta, sabe que eu adoro esse teu nome? É o nome da minha irmã e convivo até hoje com pessoas que insistem em me chamar assim. Eu até atendo por Roberta de tão acostumada que estou. Acho que é a maldição de todas as irmãs Roberta e Renata que conheço na vida. Ainda bem que não é Pafúncia o nome da minha mana. Obrigada pela dica de texto. Isso é sempre recebido com muito carinho por mim.

Falar de fã? Hummmm... Me vem a cabeça pessoas que admiram algo em alguém e isso pode ser expressado em diferentes níveis. Existe aquele fã discreto que admira a distância e acompanha todos os passos do objeto da sua admiração. Existe também os fãs que se vestem como o seu “ídolo” e procuram fazer as mesmas coisas que ele faz. Tem os fãs psicopatas do estilo do “bem certinho da cabeça” que matou John Lenon. Os fãs que choram, se escabelam e tem verdadeiros orgasmos múltiplos ao tocar na mão do ídolo. Tem aquele fã simpático que faz uma carinha de feliz quando te enxerga e vem correndo em tua direção com um sorrisão no rosto te abraçar e expressar o quanto te admira. Tem aquele que pede para tirar foto e depois coloca no orkut bem orgulhoso.

Seja qual for o tipo de fanatismo, o que importa é saber receber esse carinho das pessoas sem esquecer que ser objeto de admiração significa também ser alvo de observação e portanto devemos prestar atenção em nossos atos. Vocês já viram que sempre tem um paparazzi para fotografar aquela atriz famosérrima bem na hora que ela saiu horrenda na rua para comprar um absorvente na esquina?

E a famosa Amy Winehouse que quanto mais apronta mais fãs consegue? Ela não está nem aí pra nada e se você digitar o nome dela no google vai se deliciar com cenas toscas da cara da vivente. Mas ela é admirada independente disso pelo vozeirão que tem e tal.

Acho que deve haver um equilíbrio entre fãs e ídolos. Nenhuma das partes pode pirar o cabeção. Ambos devem saber que todos são seres humanos que fazem cocô e aniversário. Não há nada de sobrenatural em ninguém. É claro que o grau de loucura do fanatismo tem muito a ver com a dificuldade de encostar no ídolo. Quanto mais difícil for, maior é o escândalo na hora orgásmica da aparição. Acho que se o George Clooney aparecer na minha frente eu tenho um piripaque, começo a chorar, gritar, me escabelar e implorar que ele case comigo hoje. Tá bem vai, confesso que prefiro o Enrique. Mas se ver por exemplo o Alcy Cheuiche que é um escritor Caçapavano que sou fã e vejo toda hora não sinto a menor vontade de fazer isso. Nem dou bola quando o vejo comprando pão na mesma padaria que eu. Eu hein?

Não sei não, só sei que eu sou muuuuuuiiito fã de todos vocês que se escondem aqui comigo e por mais que vocês aprontem como a Amy eu vou amar vocês igual. Finalizo com um exemplo do que pode acontecer com os fãs que arranjamos por aí. Abaixo uma foto de uma festa a fantasia onde acompanhei os alunos da universidade em que trabalho num congresso no Rio de Janeiro. O tempo passou e uma das alunas me mostrou o orkut do vivente com uma foto minha com uma frase escrota na legenda.

É... Pois é...