terça-feira, 30 de março de 2010

Oigaletê!

Adoro prestar atenção nos ditados gauchescos. Quanto mais grosso, mais divertido. Mais grosso que parafuso de patrola ou mais grosso que papel de enrolar prego. Fico mais enrolada que cristal pra viagem pra começar esse texto. Ao mesmo tempo, tô tranquila como cozinheiro de hospício.

No início é assim mesmo, a gente fica mais perdida que cego em tiroteio. Na minha frente o papel mais branco que perna de freira e tenho que tomar cuidado para não deixar o texto mais comprido que esperança de pobre.

Existem muitos ditados conhecidos, mas os que eu mais gosto estou colocando aqui, porque o espaço é mais apertado que rato em guampa e meu tempo ta mais curto que coice de porco.

Tô mais atrasada que risada de surdo e não posso escrever uma crônica mais comprida que xingada de gago.

“Mais engraxado que telefone de açougueiro” e “Mais limpo que fogão de solteirona" são os meus prediletos.

Eu poderia citar vários outros aqui. Mas isso é pra quem é mais viajado que cusco de cigano. Eu na verdade tô mais por fora que cotovelo de caminhoneiro.

É... Na verdade não ficou tão bom. Porque fazer um texto atrativo é mais difícil que nadar de poncho.

Mas quanto a vocês, caros leitores, sintam-se à vontade para colocar nos comentários os ditados que apreciam. É mais fácil que peidar dormindo. Ai que horror! Esse ficou feio. Desconsiderem!